Considerar a utilização de recursos e os dilemas morais que surgem cotidianamente nos cuidados geriátricos está convertendose no padrão que dominará a atenção em saúde nas próximas décadas.
Se o cuidado com idosos na comunidade se converte em norma, as dimensões éticas deste tipo de cuidado vai exigir uma especial atenção que irá gerar questionamentos sobre fragilidade, dependência, autonomia, competência e as complexas relações e controvérsias que envolvem "os que os sustentam e que prestam cuidados".
As tomadas de decisões conjuntas requerem que o cuidador não somente satisfaça as necessidades do outro, como também encontre alternativas razoáveis que permitam ao paciente escolher suas preferências. É através desse processo onde o conhecimento e experiência pessoal do cuidador podem compatibilizar-se com os valores fundamentais do ancião.
O desenvolvimento de diálogo coerente e compreensível, assim como de estratégias especiais impostas como tarefa e dever para todos os comprometidos com critérios éticos nos cuidados em geriatria.