A Ditadura representou múltiplas transformações na sociedade chilena, processo do qual os jovens também participaram. Mediante a criação de organismos públicos, mídia e diversas atividades juvenis, o regime tentou formar novos cidadãos disciplinados e comprometidos com a reconstrução nacional. Neste artigo apresento aquele processo, considerando as formas com que a Ditadura foi responsável de certas expressões artístico-culturais, especificamente do rock, durante seus dez primeiros anos. Da análise de diferentes fontes (Especialmente entrevistas realizadas a músicos pelo autor e a revisão de imprensa da época) concluo que o régime agiu simultaneamente reprimindo, apoiando e utilizando o rock para distrair, porque dentro do régime coexistiam visões contrapostas sobre os jovens e a cultura.
Palavras-chave:
rock, ditadura, juventude
Biografia do Autor
Daniel Sierra, Universidad de Santiago de Chile
Licenciado en Historia de la Universidad de Chile. Magíster (c) en Historia de Chile, Universidad de Santiago. E-Mail: danielernestosierra@gmail.com.
Sierra, D. (2020). Sem excessos e autenticamente chileno: Discurso e prática da ditadura sobre o rock entre 1973 e 1983. Última Década, 22(41), 125–149. Recuperado de https://revistateatro.uchile.cl/index.php/UD/article/view/56155